Vamos barrar o relatório final da CPI do Aborto na Alerj!
Além de não ouvir as mulheres, quer criminalizá-las ainda mais.
Aborto é caso de saúde pública, não de polícia!
Em 2015, os deputados estaduais instauraram na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), composta por seis homens e apenas uma mulher, com o objetivo de investigar “o comércio de produtos e as clínicas que fazem o procedimento”. Das 16 pessoas ouvidas ao longo das reuniões da CPI, apenas duas eram mulheres.
O produto final da CPI foi um relatório que sugere a criação de um Projeto de Lei (PL) para que a polícia seja notificada toda vez que uma mulher seja atendida na rede pública ou privada de saúde em uma situação de aborto - mesmo que legal ou espontâneo.
Depois de quase mil emails enviados a cada um dos deputados estaduais, conseguimos fazer com que o relatório não fosse à votação em plenário na Alerj. Apesar disso, em maio deste ano, os deputados que compunham a CPI resgataram o PL recomendado pelo relatório. Para barrar esse retrocesso, conseguimos, em 24h, enviar mais de 3 mil emails aos deputados da CCJ e colocamos quase 50 mulheres na Alerj pedindo que os deputados não permitissem que esse projeto absurdo seguisse em tramitação! Graças à mobilização das mulheres nas ruas e nas redes, garantimos essa vitória \o/
A qualquer momento, o relatório pode ser novamente colocado em votação no plenário da Alerj, por isso não podemos baixar a guarda: preencha o formulário para ser avisada caso alguma ameaça apareça e a gente consiga se organizar e se mobilizar rapidamente!
mulheres mobilizadas contra o relatório da CPI do Aborto
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